sábado, 18 de julho de 2009

Eldorado-Paititi

O Segredo da Serpente

Autor: Joaquim Cunha da Silva

Data: 10 de Maio de 2009

Olhei aquele velho pergaminho que está no

Casarão dos Crentes da Cruz lá no Umbigo do Mundo

Qual segredo o Papa esconde?

E o medo que a verdade seja mentira

Fico mirando para decifrar, então...

As araras passam voando em cima da minha casa

Gritando incessantemente

Anunciando novas eras do aquecimento global

Ai entro em alfa derrubando dogmas e paradigmas

Senti-me Deus Jaguar, surfando nos confins do universo.

Atravesso os portais

Saindo do microcosmo para o macro

Atrás do peabiru sideral

Mas lá naquela pequena 3° bola azul

Girando entorno de Inti

As vibrações Cuprum Sul, Cuprum,

Aurum, Âmbar 60, Argentun.

Falhas magnéticas do Vale Sagrado

Vejo nos três, Eu, a Serpente e o Condor.

Na beira do lago

Próximas a Cachoeira no campo

Na boca da Serpente

A Pirâmide energética radioestesica

Contando o tempo

Apontado para o norte.

Sinalizam-me.

Dentro do Buraco Negro a direita dos Deuses

Ondas sonoras se espalham no além

Escuto o urro do nosso Deus Jaguar

Deitado no seu altar materializado no físico

Despertando a memória genética

Lembrança da promessa que fiz que um dia ‘Eu fosse voltar’

E o barulho das lágrimas caindo da altitude

Lamentando por não ter conseguido salvar o nosso povo da cruz

Um carniceiro de cierdo do além mar em conluio com a Fé

Pegam à febre do vil metal

Provocando tanto ódio e revolta

Que trazem os jesuítas para aplacar e enganan

Repetindo o mesmo golpe que fizeram com os templários

Protagonizando o holocausto.

Inaugurando os campos de concentração

Apresentando um Deus que fala de sofrimento

Na sua lavagem mental

Escravizando, assassinando,

Queimando as nossas casas e

Contaminando nossos irmãos

De mil doenças que nossos Xamã desconheciam

E os sobreviventes dispersaram, pelas selvas.

Acuado pela perseguição

Condenou com seus traumas e desilusões

A viver no primitivismo da sobrevivência

Paititi Reino Gran Moxos,

Quanta sabedoria vivenciou

Obras de engenharias nos caminhos,

Da terra ergueram magníficos monumentos.

Alterando cursos dos rios e lagos,

Para uso em sua agricultura.

Suas palafitas não causaram surpresas

Com a mudança climática do El ninho

E com sua generosidade e hospitalidade

Receberam exilados os últimos Guerreiros Incas

Lá das alturas visualizei a nossa magnífica obras

De formas geométricas que só nos somos capazes

De realizar ou o criador no princípio dos tempos

Que infinitos séculos se passaram

E na Via Láctea

Vejo a imagem do Criador refletida

Fixa em minha mente

Acompanhado em fila por todas as divindades

E lá está o Condor!

Um Rosto Símio de nossos ancestrais

Suplicando para o infinito e a me chamar.

Um casal de Jaguar, a Serpente, a Ilhama e seu filhote correndo nas planícies.

Vejo-me espelhado na terra junto com vocês (Astronauta)

Revelando o Grande Segredo do Vaticano.

Mostrando o Crânio dos Sábios que nos ensinaram à ciência

Descoberto... Os mistérios não me afligem.

A Terra não é única no Universo

Não vejo Tupac, Sepe e nem Che.

Apenas sangue no chão...

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